Voltei e já estou de partida, rs.
Ficarei mais uns dois ou três dias sem postar, mas sei que vocês agüentam.
Esse texto que posto agora, chamado Depois e Depois, escrevi num dia que estava viajando legalzão na maionese, rs. Não tem exatamente um porquê. Eu estava inspirada e escrevi. Aproveitem e comentem, rs.
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Eu pulava...
Pulava e cantava.
Feliz feito criança
Em dia ensolarado
Brincando no parque.
Eu cantava...
Cantava e desafinava.
Feliz feito adolescente
Normal, apaixonada,
Delirada.
Eu desafinava...
Desafinava e estranhava.
Confusa feito mulher
Traída, cansada,
Desconfiada.
De repente,
Eu pulava; Pulava e Cantava.
Eu cantava; Cantava e Desafinava.
Eu desafinava; Desafinava e Estranhava.
Eu era tudo; Eu era nada.
De repente,
O agora se juntou com o talvez
O talvez se juntou com o passado
O passado se juntou com o descuido
E o descuido com o fracasso.
De repente,
Eu sou isso e aquilo
Eu não sou isso, nem aquilo.
Eu sou o que vem depois. E depois...
Esse poema me lembrou muito uma música do Raul Seixas, "Metamorfose Ambulante".
ResponderExcluirE se repararmos, todos sempre estão em constante metamorfose, seja passanda de crianças para adolescentes e/ou destes para adultos,seja em comportamentos ou opiniões. Enfim,mudar é normal.
É verdade, tudo é transitório,
ResponderExcluirnada é para sempre.
Tudo nesse mundo está em eterna mudança, nada é igual, assim como os homens,seus sentimentos e suas perspectivas...
Cara, gostei muito!
ResponderExcluirSeu poema me fez lembrar de uma discussão na universdidade sobre hibridação, mestiçagem e hibridismo!!!
Bjus e paz!!!!!!